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Onde fica o número do RG na identidade nova: tire suas dúvidas sobre a CIN



 Entenda onde está o número do RG na nova Carteira de Identidade Nacional (CIN)

Com a implementação da Carteira de Identidade Nacional (CIN) em todo o Brasil, muitos cidadãos têm se questionado sobre a localização do número do antigo Registro Geral (RG) no novo modelo. A mudança tem causado dúvidas principalmente porque o novo documento utiliza o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como identificação principal, substituindo o tradicional RG estadual.

A CIN foi criada com o objetivo de modernizar o sistema de identificação no país e torná-lo mais seguro. O antigo modelo permitia que um mesmo indivíduo tivesse diferentes números de RG emitidos por estados distintos, o que facilitava fraudes e inconsistências nos dados. Com o novo sistema, busca-se corrigir essa falha histórica por meio da unificação do CPF como número único de identificação nacional.

Apesar da adoção do CPF como identificador principal, o número antigo do RG não desapareceu da nova carteira. Para garantir uma transição segura e respeitar o histórico de cada cidadão, o número estadual do RG ainda está presente no novo documento, embora de forma menos destacada.

A nova carteira segue um padrão nacional e está sendo distribuída de forma gradual pelos institutos de identificação dos estados. Os antigos RGs continuam válidos até uma data-limite, o que proporciona tempo para que os brasileiros se adaptem à nova realidade. Além disso, a primeira emissão e a primeira renovação da CIN são oferecidas de forma gratuita.

Mas, afinal, onde está o número do antigo RG na nova identidade?

Na parte frontal da CIN, abaixo do nome do cidadão e do CPF, encontra-se um campo nomeado “Registro Geral”, onde consta o número do antigo RG. Esse campo traz também a sigla do estado emissor e o órgão expedidor, como no exemplo: “12.345.678-9 SSP/MG”. A presença desse dado garante a continuidade e a validade de registros anteriores, permitindo que sejam utilizados em processos durante o período de transição.

A principal inovação da CIN é justamente o uso do CPF como número exclusivo de identificação. Isso corrige uma grande fragilidade do modelo antigo, no qual os 27 estados e o Distrito Federal emitiam RGs com numeração própria e sem integração entre os sistemas. Isso fazia com que um mesmo indivíduo pudesse possuir mais de um número de identidade, contribuindo para o aumento de fraudes.

Com a centralização no CPF, esse problema é resolvido. Como esse número é único, nacional e vinculado à Receita Federal, a chance de duplicidade é praticamente eliminada. A mudança proporciona mais confiabilidade nos processos de identificação e beneficia tanto os cidadãos quanto os órgãos públicos e privados que dependem desses dados.

Além da mudança na numeração, o novo modelo da CIN traz avanços no layout e na tecnologia embarcada. Um dos principais recursos é o QR Code presente na parte de trás do documento. Com ele, é possível verificar rapidamente a autenticidade da carteira, além de obter informações sobre sua validade ou se foi extraviada.

Outro recurso importante é o código MRZ (Machine Readable Zone), semelhante ao utilizado em passaportes. Ele permite que a CIN seja lida por equipamentos automatizados, especialmente em postos de fronteira, e seja aceita como documento oficial de viagem dentro dos países do Mercosul.

Quanto à validade do RG antigo, os cidadãos não precisam se preocupar com urgência para realizar a troca. A substituição será feita gradualmente, e os RGs atuais continuarão sendo aceitos até 28 de fevereiro de 2032. Após essa data, a CIN será o único modelo válido em território nacional.

Para pessoas com 60 anos ou mais, o RG antigo terá validade por tempo indeterminado. A atualização para a nova carteira só será obrigatória se o documento estiver deteriorado, com informações ilegíveis ou em caso de desejo do próprio cidadão.

Como fazer a emissão da CIN?

A emissão da nova identidade é feita pelos institutos de identificação civil dos estados. Para isso, o cidadão deve comparecer a um posto de atendimento com sua certidão de nascimento (se for solteiro) ou de casamento (se for casado, divorciado ou viúvo), em original ou cópia autenticada.

É essencial também estar com o CPF regularizado na Receita Federal, pois este será o número de identidade único da nova carteira. A primeira via da CIN, bem como a primeira substituição do RG pelo novo modelo, é gratuita.

E o que fazer com o antigo RG?

Ao emitir a nova carteira, o RG antigo não é recolhido. O cidadão pode continuar com ele, embora a recomendação seja utilizar preferencialmente a CIN no dia a dia. O documento antigo ainda pode servir como referência ou registro de seu número estadual anterior, especialmente em situações onde isso possa ser necessário.

A orientação é armazenar o RG antigo em local seguro, como parte do arquivo pessoal, sem necessidade de descartá-lo, já que continua válido até o prazo determinado ou, no caso de idosos, por tempo indeterminado.

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